sábado, 31 de julho de 2010
VISITA DE JACKSON À CAXIAS SUPERA AS EXPECTATIVAS
A oratória de Jackson Lago difere da de Flávio Dino (PCdoB) no sentido de que o pedetista reivindica o direito de retomar o trabalho iniciado em 2006 e o comunista no sentido de começar algo completamente novo. Ambas as propostas seguem em paralelo e contra os Sarney, mas estas são linhas que não se tocam, mantêm equidistância nos pontos de vista político e administrativo, embora conduzam o trem para o mesmo destino de uma estação longe da oligarquia.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
7 MIL ESTUDANTES FIZERAM CURSO PRÉ-VESTIBULAR GRATUITO PELA UNIVIMA
terça-feira, 27 de julho de 2010
LEI DA FICHA LIMPA NÃO RETROAGE, DECIDE TRE-MA
Ricardo Noblat:
Lei da Ficha Limpa não retroage, decide TRE-MA
De Rodrigo Haidar, do Conjur
A Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada a condenações ocorridas antes de sua vigência. Essa foi a decisão tomada nesta segunda-feira (26/7), por cinco votos a um, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.
Veja na integra a matéria clicando no link: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/07/26/lei-da-ficha-limpa-nao-retroage-decide-tre-ma-311272.asp
John Cutrim:
Jackson terá candidatura deferida. TRE-MA entende no julgamento de Sarney Filho que Ficha Limpa não deve ser aplicada a condenações anteriores
O debate desta segunda-feira (26) no TRE-MA, que deferiu por 5x1 o registro de candidatura de Sarney Filho, antecipou o que ocorrerá com o julgamento da candidatura de Jackson Lago (PDT). Se depender do entendimento da Corte, Lago não será alcançado pela Lei do Ficha Limpa e terá sua candidatura deferida pelo TRE.
Veja na integra a matéria clicando no link: http://www.jornalpequeno.com.br/blog/johncutrim/?p=8148#comments
segunda-feira, 26 de julho de 2010
IMPLANTAÇÃO DE USINAS DE BIOCOMBUSTíVEIS
sexta-feira, 23 de julho de 2010
CONFIRA AGENDA DE JACKSON LAGO PARA ESTÁ SEXTA-FEIRA (23.07)
quinta-feira, 22 de julho de 2010
BLOCOS DE CANDIDATOS DO PTC REAFIRMA APOIO A JACKSON LAGO
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO BRASIL DIZ QUE FICHA LIMPA NÃO ATINGE JACKSON LAGO:"ELE ESTÁ APTO A CONCORRER AS ELEIÇÕES ESTE ANO".
O Presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Mozart Valadares, disse que o ex-governador Jackson Lago (PDT) não será atingido pela Lei da Ficha Limpa. Em entrevista concedida ontem (21) ao programa ‘Band Eleições’ da TV Bandeirantes, Valadares afirmou que Lago foi condenado e que já cumpriu sua pena, estando, portanto, segundo ele, “apto a concorrer [as eleições] este ano”.
terça-feira, 20 de julho de 2010
JACKSON ENCERRA PRIMEIRA ETAPA DE CAMPANHA COLHENDO APOIO DE MARANHENSES
REPESCANDO: JACKSON LAGO VISITA A REGIÃO TOCANTINA
JOSÉ SERRA É RECEBIDO POR JACKSON LAGO NO MARANHÃO
quarta-feira, 14 de julho de 2010
SEM DINHEIRO E VIADUTOS
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A INTERRUPÇÃO DE UM MARANHÃO CULTURAL DEMOCRÁTICO
quinta-feira, 8 de julho de 2010
GOVERNO JACKSON GEROU OPORTUNIDADES AOS JOVENS
segunda-feira, 5 de julho de 2010
ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE INTELIGÊNCIA POLICIAL DO MA
Em primeiro lugar se investiu na matéria humana, com a capacitação de 50% dos agentes que atuam nas áreas de Inteligência. Em seguida começou-se a colher os frutos dessa nova gestão, com a Implantação do Sistema Guardião um softwear de grampos telefônicos doado pela Polícia Federal, que tem a capacidade de interceptar centenas telefonemas ao mesmo tempo, que foi entregue as forças policiais do Maranhão após uma avaliação do trabalho desenvolvido pela Sesec.
Outro diferencial do sistema de inteligência do governo Jackson Lago foi à implantação do Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO), um programa de computação que liga os diversos bancos de dados e informações criminais do Estado. Este programa permite obter toda a ficha, discriminação, características de prováveis suspeitos que já cometeram crimes (tatuagens, cor de pele, condenações, etc), além disso, ele também tem uma delegacia virtual que permite que a sociedade faça boletins de ocorrências de crimes de pequena monta via internet, alias o sistema é ágil e rápido, pois ele funciona via internet, ou seja, todos os policiais poderão acioná-lo da a onde estiverem.
Porém para esse sistema, já utilizados em alguns Estados, funcionar era necessário que as delegacias estivessem informatizadas, o que não ocorria, como forma de solucionar este problema o governo Jackson Lago adquiriu mais de 500 computadores e informatizou e interligou todas as delegacias do Maranhão. Permitindo assim uma resposta à criminalidade, individualizando membros de quadrilhas organizadas ou não, monitorando e antecipando suas ações criminosas, localizando foragidos, prevendo cenários para o controle de questões sensíveis à manutenção da ordem pública (a exemplo, manifestações e protestos violentos), bem como atividades ilícitas encobertas, incluindo como o tráfico de drogas e outras modalidades do crime organizado local, estadual ou interestadual.
Mas o Governo Jackson Lago no campo da segurança, interessado em adequar e permitir todas as condições para a realização do trabalho de inteligência policial, foi além, e ainda cadastrou em tempo recorde com a ajuda da Forca Nacional de Segurança todos os prisioneiros do Estado no Infopen gestão da Senasp. Também cadastrou os policiais maranhenses no Infoseg que disponibiliza informações por meio da internet. A Rede Infoseg permite a integração das bases de dados dos órgãos de segurança pública, justiça e fiscalização nas esferas federal, estadual e municipal de forma rápida e confiável. Os usuários têm acesso às informações nacionais de veículos (Renavan) e condutores (CNH), armas, CPF, CNPJ, processos e inquéritos, entre outras. E ainda implantou o Disque-Denuncia trazido do Rio de Janeiro que fica localizado na sede da Secretaria de Segurança Publica
Por fim o Maranhão no governo Jackson, através da Secretaria de Segurança Cidadã (Sesec) foi um dos Estados pioneiros a firmar convênio de cooperação técnica com o Ministério da Justiça/DPF (Departamento de Polícia Federal), para integrar o Centro Integrado de Inteligência de Segurança Cidadã ao CINTEPOL (Centro Integrado de Inteligência Policial Análise e Estratégia) o que possibilitou a troca de informações entre a esfera federal com a estadual qualificando o serviço de análise criminal da Policia e o banco de dados de informações no Maranhão.
Todas essas mudanças representaram um verdadeiro choque de administração, porque passou a haver comprometimento, qualificação e condições para que pudesse ser realizado um trabalho correto. Os resultados ficaram claros com a diminuição dos assaltos a bancos na capital e no interior, com a prisão de fugitivos, a dissolução de quadrilhas e o fornecimento de informações para a Polícia Federal.
sábado, 3 de julho de 2010
TOMADA DA BASTILHA NO BRASIL
Sylvain Levy - Psicanalista, é membro da Sociedade de Psicanálise de Brasília
Fonte: Correio Braziliense online, 29/06/2010
A Revolução Francesa foi um processo de transformação do Estado, do governo e da sociedade que durou mais de 10 anos (1789 a 1799) e cujo início pode ser marcado pela convocação da Assembleia dos Estados Gerais, em maio de 1789. Entretanto, a data escolhida como emblemática para caracterizar o movimento foi 14 de julho de 1789, quando o povo tomou a Bastilha, prisão onde eram encarcerados os presos políticos e que na época totalizavam apenas oito. A tomada significou o fim dos privilégios e foram proclamadas a liberdade, a igualdade e a fraternidade.
O Brasil de tantas reformas, revoluções e transformações vive um processo de redemocratização de suas estruturas políticas, econômicas e sociais desde 1985, mas só poderá considerar encerrado o ciclo quando a nossa Bastilha for tomada: a democratização do Poder Judiciário.
Em um sistema pleno de prerrogativas não pode haver igualdade. Ou, como escreveu Millôr Fernandes: “A justiça é cega e aí começa a injustiça”. Enquanto houver prerrogativas haverá privilégios, e com privilégios não há igualdade. Justiça com privilégio é justiça sem equidade, sem isonomia.
A transformação do Judiciário não é um desafio para um governo, mas sim um desafio para o Estado. É a nossa Bastilha a ser derrubada. É necessário libertar o Brasil dessa in-justiça que, há séculos, aprisiona seu povo. (...) Leia o texto completo clicando no link abaixo:
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/6/29/tomada-da-bastilha-no-brasil
quinta-feira, 1 de julho de 2010
DESENVOLVIMENTO LIBERTADOR
A subordinação progressiva do Maranhão ao núcleo capitalista nacional e ao internacional em menor escala, produzindo uma nova especialização da sua economia, acelerou a ruptura da antiga base econômica, então dominada pelo capital mercantil e fundiário local, impondo um novo ordenamento ao aparelho produtivo, centrado na grande propriedade agrícola e pecuária, no setor minero-metalúrgico, no agronegócio e nos grandes projetos exportadores de "commodities".
Isto fez com que as camadas dominantes locais passassem a reforçar alianças com estes setores hegemônicos do poder econômico e político, sobretudo o nacional, colocando o poder público estadual a serviço da reprodução ampliada desses novos ciclos de investimentos, recebendo em troca o apoio à ocupação intensiva e extensiva dos aparelhos de hegemonia do Estado, no que fortaleceram de modo desproporcional seus domínios sobre os demais segmentos da sociedade, camuflados por um poderoso sistema de comunicação midiática.
Decorre desse processo de conjugação de interesses entre elites políticas e econômicas a razão lógica que informa a concepção de desenvolvimento do Maranhão adotada pelas oligarquias que se apoderaram do setor público estadual nas últimas cinco décadas: um desenvolvimento elitista, focado e dependente dos grandes projetos, voltado para o mercado exterior de produtos primários e de "commodities", responsável, em última instância, pela baixa capacidade do sistema econômico local em agregar valores aos produtos, gerar empregos e ampliar e distribuir rendas. A conseqüência material dessa estratégia de dominação é o fortalecimento da inoperância do poder público estadual e de suas políticas públicas de desenvolvimento no atendimento das preferências e necessidades da grande maioria da população maranhense.
A Frente de Libertação que governou o Estado, sob a liderança de Jackson Lago, entre 2007 e abril de 2009, teve como uma de suas muitas virtudes a iniciativa de superar essa concepção oligárquica e plutocrática de desenvolvimento. Propôs, no seu lugar, um conteúdo e uma prática capazes de libertar a sociedade e o povo maranhense dos grilhões do passado, baseando-se nos princípios da economia solidária, na democratização do estado, na busca da prosperidade, no respeito à vida e na dignidade humana. Entrava em cena, pela primeira vez, a construção de uma nova governança, na qual as diferenças não mais seriam resolvidas pela força bruta e pela exclusão. Uma nova subjetividade visceralmente fundada na democracia e na construção de uma sociedade livre de feitores, felinos insaciáveis e tubarões famintos, em que a diversidade e as diferenças sociais teriam seus direitos e prerrogativas reconhecidos e respeitados.
Com efeito, a concepção oligárquica e plutocrática de desenvolvimento, por seu elitismo, arrogância e centralismo, cultiva por décadas a falsa ideia de que só são viáveis, modernos e dinâmicos os empreendimentos densos de capital, vindos de fora, os denominados "grandes projetos", no que se aproveitam para criar esperanças ilusórias de empregos e eldorados fictícios que, por isso mesmo, pouco impactam na economia local e muito menos atingem a vida cotidiana da população, a não ser pelo aumento da precarização dos serviços públicos de consumo coletivo.
O PPA 2008-2011 do governo interrompido é cristalino ao apontar o que precisava ser feito para a conquista do desenvolvimento libertador: modernização da gestão pública, elevação da produtividade sistêmica das políticas públicas, descentralização adminstrativa, regionalização do desenvolvimento, democratização e transparência do governo, densidade e disseminação de informações, tudo isso visando "deselitizar" o poder público e redefinir o seu papel como indutor do desenvolvimento.
Estava em construção também a idéia de um novo municipalismo, em substituição ao que vigora por décadas, que se caracteriza por um modelo de governança autoritário, no qual o poder público estadual deixa de ser um parceiro do desenvolvimento e assume o papel de principal neutralizador e inibidor dos municípios. O elitismo da política dominante jamais poderia admitir o município como parceiro horizontal, daí a costumeira recorrência ao clientelismo, coronelismo e assistencialismo, estratégias eficazes para cooptar vontades, que retornam com toda força sob a idéia de que "governar é cuidar das pessoas".
Esta maneira com a qual os grupos de interesse dominantes engendram o desenvolvimento do Maranhão leva a uma situação paradoxal, em que os conhecimentos dos "experts", e não a participação da sociedade, é que fundamentam e definem a essência das políticas públicas. A concepção do desenvolvimento libertador, por seu turno, chocava-se de frente com tais orientações doutrinárias e metodológicas, pois sua premissa básica era democratizar a sociedade e devolver o estado ao povo.
O que está na ordem do dia agora é encontrar a saída do labirinto maranhense. Ladislau Dowbor tem repetido sempre que não há possibilidade de desenvolvimento sem participação e muito menos participação sem informação farta e democraticamente acessível. São dois ingredientes insubstituíveis no processo de elaboração de concertações efetivas para políticas públicas concretas. Até quando o modelo oligárquico e plutocrático de desenvolvimento continuará se reproduzindo no Maranhão dependerá fatalmente da vitória da democracia sobre estas formas anacrônicas de monopolização do poder político e econômico.
Hanna Arendt afirma que não nascemos para morrer; nascemos para recomeçar. Significa dizer que precisamos elaborar centralidades no processo de reinvenção e reelaboração histórica do Maranhão. Não seremos mais pobres caricaturas das imposições de um sistema de dominação que envelheceu e perdeu as condições éticas de dirigir os destinos de um povo lutador como o maranhense.
As classes dominantes deste Estado não querem direitos, buscam apenas o fortalecimento dos seus privilégios. Superar o estado de contemplação pelo estado de ação é vital para a vitória das concepções que entendem o desenvolvimento como meio de libertação do anacronismo. Mais do que em qualquer época da história recente do Maranhão é preciso que os setores mais intelectualizados e ilustrados da sociedade, despojadamente, ajudem a esclarecer o povo a respeito do que está se passando verdadeiramente em sua volta.